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Comunidade Samba da Vela

por Sintonia
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Uma roda de samba ao estilo antigo

Bar Ziriguidum, Chapinha, Paquera, Magno e Maurílio. Esse encontro deu samba mesmo. Foi no bar do Chapinha, localizado no Largo Treze de Maio, o Ziriguidum, onde José Marilton pretendia fazer uma roda de samba ao estilo antigo que acontece o encontro que deu origem a Comunidade. Juntos os quatro decidiram montar em 17 de julho de 2000 um projeto de roda de samba às segundas feiras, dando origem a Comunidade Samba da Vela, transformando-se pioneira na difusão e divulgação do samba. Em janeiro de 2002 a roda foi transferida para a Casa de Cultura de Santo Amaro

Paquera – José Alfredo Gonçalves de Miranda,foi presidente até 2014 quando faleceu; Chapinha – José Marilton da Cruz; Maurílio de Oliveira – Maurílio de Oliveira Souza e Magnu Sousá – Magno de Oliveira Souza são os verdadeiros desbravadores do Samba da Vela.

Um encontro de samba se defronta com um problema crucial: Como terminar! Para evitar este dilema se conveniou ascender uma vela no início da roda de samba e terminar quando a vela apagar, dando origem ao nome Samba da Vela. Mas a vela não veio ao acaso, após assistir uma reportagem sobre a simbologia da vela, Paquera veio sugerir sua utilização, pelo fato ter uma relação com religiosidade – todo ritual tem uma chama, e também ligado ao fato de que a segunda feira é um dia especial para igreja católica pois lembra a prisão de Cristo antes da crucificação.

Foto: Divulgação

Antes de iniciar os encontros, a vela é acesa por um dos fundadores da Comunidade que sempre cita a seguinte frase: “Que a divina luz ilumine todas as criações”, do saudoso Paquera.

Conveniou-se também utilizar velas de cor rosa, azul e branca. ROSA: usada para o compositor apresentar seu samba inédito por até quatro semanas seguidas. AZUL: utilizada para que todos possam memorizar os sambas executados na Vela ROSA. Após este período de velas ROSA e AZUL a diretoria se reúne e avalia os sambas, montando um caderno com as músicas que serão cantadas por dois meses na vela BRANCA. Após os encontros é servida uma sopa ou um caldo, tradição do Samba da Vela.

MADRINHA:

Beth Carvalho

Elizabeth Santos Leal de Carvalho se declarou madrinha do Samba da Vela e gravou três sambas de compositores da Comunidade. Beth também é madrinha do quinteto em Branco em Preto, Zeca Pagodinho, Amil Guineto, grupo fundo de Quintal entre outros.

DISCORGRAFIA:

Samba da Vela Vol. 1  (2004 – Pôr do Som)

Samba da Vela Vol. 2 – Revelando Novos Compositores de Samba  (2012 – Sambística/Radar Records)

O que:- Comunidade Samba da Vela

Onde:- Casa de Cultura de Santo Amaro

Endereço:- Praça Dr. Francisco Ferreira Lopes, 434 – Santo Amaro, São Paulo – SP

Quando:- Toda Segunda Feira

Horário:- 20h45

Entrada Franca

https://www.facebook.com/sambadavela/

Foto: Divulgação

Por:  Carlos J Fernandes Neto    

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