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Campanha “Cestas de Carnaval” quer ajudar profissionais do Carnaval paulistano

por Josy Dinorah
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Sem Carnaval, com valor reduzido do auxílio emergencial, sem vacina e com a preocupação de como colocar comida na mesa, profissionais do Carnaval contam com a solidariedade de todas as Comunidades e Mídias do Carnaval para enfrentar a fome.

Capa: Escola de Samba Brasil /Foto: Anju Fotografias.

A drástica rotina que o setor cultural enfrenta também atingiu em cheio os vários profissionais do Carnaval. Mesmo com a ajuda de auxílios governamentais e a realização de algumas atividades informais, sobreviver sem os incentivos e a realização do evento mais popular do País, causa grandes preocupações para se manter a qualidade de vida e saúde de muitas famílias.

A falta de renda gerada pela ausência de serviço nas quadras e barracões das Escolas de Samba fez com que muitas famílias, que vivem do Carnaval, sofressem os efeitos da crise ocasionada pela Pandemia. Esse situação trouxe grande preocupação às mídias especializadas na cobertura do evento, fazendo com que elas se unissem em prol desses profissionais.

A campanha “Cestas de Carnaval” foi promovida pelas 17 mídias que fazem a cobertura do Carnaval paulistano. O objetivo é arrecadar alimentos e produtos de higiene pessoal para os diversos profissionais que estão necessitando de ajuda. A Campanha não receberá valores, somente produtos para ajudar quem passa por esse momento delicado em nosso País. A ação não possui data para encerramento e já iniciou o recebimento e distribuição dos produtos arrecadados.

Para fazer a sua doação, basta entrar em contato através de app de mensagens ou por telefone no número (11) 99229-5512 e falar com Fernanda. Se você for profissional do Carnaval e precisa de ajuda, envie seus dados através de app de mensagens ou ligue no número (11) 94736-6998 e fale com o Jonathan.

Desde março de 2020, a Pandemia deixou o País em estado de alerta, e a situação ganhou contornos ainda mais críticos com o medo da fome e as altas taxas de desemprego. Segundo o IBGE, no último trimestre, o Brasil alcançou a marcar de 13,9 milhões de desempregados, sendo 14,8% desse número na região sudeste.

O Governo Federal aprovou novos pagamentos do auxílio emergencial, à partir de 01 de abril, que variam entre R$150 e R$375. Ainda assim, grande parte da população ficará desassistida ou não conseguirá suprir suas despesas básicas com moradia, comida e saúde.

Os fracassos ocorridos na política econômica e atrasos na Campanha de Vacinação contra o COVID-19 em todo o País agravou a crise sanitária, conforme boletim atualizado em 31 de março do site Seade, a ocupação dos leitos em todo Estado atingiu o índice de 90%. Reforçando a necessidade de cuidarmos uns dos outros e seguir as orientações de uso de máscara, álcool em gel e evitar aglomerações e evitar sair de casa. Só na Capital, o registro é de 619.397 casos de contágio pelo vírus e 22.128 óbitos.

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