Foto Capa: Dayse Pacífico / Sintonia de Bambas
Aysú, na linguagem indígena, será o amor para a segunda escola que entrou na Avenida, a Tom Maior. A Agremiação fez do Anhembi um palco de celebração desse sentimento que ecoou em cada batida do coração do público, da sua comunidade e no som da Bateria Tom 30 do Mestre Carlão.
(Foto: Dayse Pacífico / Sintonia de Bambas)
Pegando carona na magia e no encanto das nossas matas, a Escola de Samba contou na Avenida a história de Orfeu e Eurídice, que ganharam na concepção do enredo ganharam os nomes de Abaeté e Anahy, em homenagem aos povos originários.
Na visão dos povos originários, Orfeu emerge como guardião das melodias sagradas, capaz de encantar não somente os humanos, mas toda a natureza. Sua música transcende as fronteiras da linguagem, nos conectando diretamente à alma da Terra, em uma harmonia que ecoa como o próprio Carnaval, uma festa popular da cultura negra, enraizada na história do Brasil, formando assim a identidade de um povo rico em suas histórias e tradições.
Com o enredo “Aysú – uma história de amor”, pensado por Flávio Campello e enriquecido pela contribuição de Bruno Freitas, Erick Nakanome e Felipe Diniz, a Tom Maior nos brinda com uma releitura indígena conduzida pela música e arte. O desfile da escola fez uma imersão na riqueza cultural e espiritual dos povos ancestrais.
Neste Carnaval, a Tom Maior inspirou e encantou o Anhembi com uma narrativa importante sobre o respeito às culturas dos povos originários e da valorização de nossa história em toda sua diversidade e beleza.
