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Pavilhão da Velha Guarda da Mangueira batiza BATUCADA DE NEGO VÉIO

Batucada de Nego Véio patrimônio sambístico do reduto matildense é batizada em ritual épico pelo pavilhão da Velha Guarda da Mangueira

por Valdir Sena
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Foto/capa: Claudio Lira

O rufar dos tambores deram o som ao ritual do batismo do pavilhão da Batucada de Nego Véio. A cerimônia ocorreu embaixo do viaduto da Vila Esperança, local histórico de muitos carnavais, reuniu velhas guardas de várias escolas de samba e muitos personagens tradicionais do samba e do carnaval. O batizado épico da Batucada de Nego Véio tem como Madrinha o Pavilhão da Velha Guarda da Estação Primeira de Mangueira.

É o respeito de valorização rara e histórica para nós sambistas. Só temos que agradecer por esse momento e a presença de todos que aqui estão para testemunhar o batismo do nosso pavilhão”, disse emocionado o baluarte sambista, embaixador do Samba Paulistano e Cidadão Samba, Orlando Balbino da Silva, o Landão, presidente de honra da Batucada de Nego Véio.

Landão que ao lado dos baluartes Serjão – presidente da Batucada -, Pedrão, Miguel, Canhoto,  mestre Claudemir, Pascoal e outros sambistas de raiz  formaram o grupo para resgatar a essência do ritmo cadenciado matildense.

Foto: Claudio Lira

O pavilhão da Batucada de Nego Véio é conduzido pela porta-bandeira Valéria, que se diga de passagem foi o destaque de muitas emoções durante o ritual de batismo. A cerimônia foi presidida pelo embaixador e cidadão samba mestre Gabi, auxiliado pelos carnavalescos Jadir da Tom Maior e Arnaldo Guedes representando a Liga das Escolas de São Paulo.

O pavilhão da Liga Independente das Escolas de Samba foi conduzido pelo mestre sala Euclides e porta-bandeira Maria Inés (casal tradicional da Nenê de Vila Matilde). “Ritual de respeito, resistência e preservação dos valores culturais autênticos do samba de raiz”  afirmou  o embaixador e cidadão samba Gilson Nunes – representando as Velhas Guardas e a Embaixada do Samba Paulistano.

O programa  ”  O Samba Pede Passagem” do radialista Moises da Rocha comandou as rodas de samba, com vários grupos e conjuntos que abrilhantaram o evento que também contou com a Batucada Nossa Tradição, proveniente da Escola de Samba Camisa Verde e Branco.

Foi um dia de relembrar os belos sambas de enredos criados pelos grandes poetas da Camisa Verde e Branco, da Nenê de Vila Matilde, e da Estação Primeira Mangueira acompanhados pela marcação do seu famoso “Surdo Um”.

O Pavilhão da Batucada de Nego Véio e todas as alas das Velhas Guardas irá fazer  a abertura dos desfiles das Escolas de Samba, na noite de 09 de fevereiro, no Sambódromo do Anhembi, uma  apresentação da tradição e do respeito dos redutos das comunidades sambísticas.

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